Apesar de todos os movimentos políticos e econômicos que geraram um clima de grande incerteza no país nesses últimos anos, o Brasil está deixando para trás, finalmente, a mais profunda, longa e dura depressão econômica da sua História.
O economista Ricardo Amorim afirma que “o PIB cresceu nos 3 primeiros trimestres do ano e os indicadores já conhecidos sugerem que o ritmo de crescimento se acelerou no 4º trimestre. A confiança dos consumidores e de empresários de todos os setores da economia vêm melhorando desde dezembro de 2015. Desde abril, os empregos começaram a voltar e 2,3 milhões de pessoas antes desempregadas voltaram a trabalhar. A nova legislação trabalhista deve ajudar a sustentar esta tendência.”
Segundo Nicolas Tingas, economista da Associação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI), os resultados do cenário de crédito em novembro divulgados hoje pelo Banco Central (BC) mostram que os financiamentos com recursos livres para pessoa física consolidaram uma tendência de aceleração do volume de concessões,
“o crédito para pessoa física tem espaço para surpreender no ano que vem e a carteira pode se expandir de 7%, em uma estimativa conservadora, até 12%”
Com essas perspectivas de incremento na disponibilidade de crédito para as famílias, e à medida que a massa salarial começa a crescer, a população, especialmente a de baixa renda, começará a ter condições de aumentar o consumo básico. Com isso, aos poucos, o consumo reprimido apresenta sinais de retomada.
Segundo Amorim, com a inflação caindo para o nível mais baixo em 20 anos, a taxa Selic caiu para o menor nível da História, e isto começou a impulsionar também os setores de bens duráveis – sempre os últimos a se recuperarem após crises econômicas. Em outubro, as vendas e a produção de veículos cresceram mais de 40% em relação a outubro de 2016 e as vendas de imóveis no país cresceram mais de 20% no ano.
Em recente matéria do Jornal O Valor, boas notícias também no campo da inadimplência: o mercado caminha para encerrar o ano com estabilidade na média geral, com taxa de 3,6% no fim de novembro.
Essas boas perspectivas prometem aquecer o comércio e a concessão de crédito, o que leva à excelente oportunidade para o mercado de cartões Private Label (cartão de loja), como pode-se ver nessa matéria do Jornal da Band.