Se na primeira edição, em 2010, a Black Friday ficava restrita a um seleto número de varejistas da Internet, hoje, já alcança praticamente a totalidade do e-commerce e uma grande quantidade de lojas físicas. Mas, como se destacar e atrair a atenção do consumidor diante de tantos produtos e ofertas? Veja cinco táticas para definir os melhores itens e as formas mais adequadas de apresentá-los ao seu público:
1. Liquidação de estoque
A essência desta data, em sua origem, é liquidar os produtos em estoque para dar espaço aos lançamentos. Os itens que já saíram de linha ou estão defasados por modelos mais recentes são adequados para cumprir o objetivo de conceder descontos de até 70%, afinal, é melhor vender barato do que arcar com prejuízos. Entretanto, a precificação precisa ser inteligente para que a data se torne rentável. “A dica é conceder maiores descontos para os produtos que estão encalhados e menores para os que já possuem apelo de venda”, explica Eduardo Gimenes, gerente de marketing da Tray, empresa especializada em plataforma de e-commerce.
2. Posicionamento estratégico
Outra dica importante é quanto à montagem da loja para atrair os olhares do consumidor, escolhendo bem o mix de produtos e posicionando-o de forma estratégica. “Tanto os itens mais atraentes quanto os que precisam ser vendidos para limpar o estoque devem ser apresentados de forma planejada nas vitrines, nas landing pages e hotsites especiais. Também deve ser considerada a revisão das configurações de recursos como o ‘compre junto’ e ‘produtos relacionados’”, ressalta Gimenes.
3. Variedade
Alguns exemplos de itens que tiveram boa procura durante o ano e são potenciais alvos da Black Friday são smartphones de geração anterior, notebooks de configuração intermediária ou jogos de videogame que já não estão entre os lançamentos. Porém, para quem não é um grande varejista de eletrônicos, a data é uma boa chance para demonstrar sua especialidade. “Uma loja de decoração pode focar apenas na categoria de almofadas e oferecer desconto em 20 tipos, ao invés de baixar o preço também em cadeiras, mesas, abajures”, explica Gimenes. Mas é preciso atentar-se à disponibilidade de estoque, para não vender mais do que pode entregar.
4. Alta escalabilidade
Páginas fora do ar são um problema recorrente enfrentado por lojistas e consumidores especialmente em ações pontuais. Para não cair, é fundamental que o e-commerce conte com uma infraestrutura adequada para suportar todos os acessos que pode ter, desde as páginas com as ofertas arrasadoras até a página do carrinho, quando se está para fechar a compra. “Assim que o cliente recebe uma oferta imperdível por e-mail vai direto à página do produto, que se torna mais suscetível à instabilidade. Por isso, o site precisa estar preparado para receber o usuário e manter-se funcionando até a conversão da venda. É essencial que a plataforma e sua infraestrutura estejam afinadas”, explica Luis Carlos dos Anjos, gerente de marketing institucional da Locaweb.
5. E-mail marketing
Para chamar a atenção dos consumidores em meio a tantas promoções, é fundamental que o lojista se comunique de maneira mais personalizada, enviando campanhas com produtos que realmente são do interesse do cliente. Uma boa alternativa é o Remarketing Blast, um recurso que permite que a loja faça ações de queima de estoque e ao mesmo tempo personalize parte do conteúdo com ofertas baseadas no comportamento. “A Black Friday também é uma grande oportunidade para a construção de um relacionamento com seu público, e um e-mail marketing relevante é um passo importante para que o lojista fidelize seu consumidor depois do evento”, finaliza Welington Sousa, gerente de marketing da All In, empresa de marketing de relacionamento.
Fonte: No Varejo
