8 DICAS PARA ADMINISTRAR UM E-COMMERCE

Por Camila Mendonça
Uma série de fatores levam à queda do consumo, tornando a administração de um e-commerca ainda mais difícil
Em um momento de queda de consumo, e vendas em baixa, todo o tipo de varejo segue com dificuldades para fechar as contas. O cenário torna ainda mais difícil a administração dos negócios, mesmo no comércio eletrônico. Por isso, o diretor de marketing da Gerencianet, empresa brasileira especializada em soluções de pagamentos online, cobrança e gestão de clientes, Alexandre Fortes, elencou algumas dicas para os empreendedores do e-commerce:

1. Controle financeiro no tempo das vacas gordas
Em tempos de crise ou não a empresa deve manter um controle financeiro rigoroso, cortando gastos desnecessários para evitar o endividamento. A boa e velha planilha com projeções de receitas e gastos é indispensável. Nunca misture o montante destinado a investimentos com o dinheiro do caixa.

2. Considere mudar os fornecedores
O período de crise é um bom momento para reavaliar seus fornecedores. Busque no mercado empresas que oferecem melhores condições de pagamento, preços mais em conta, mas que não represente a queda de qualidade do seu serviço ou produto. Você pode encontrar melhores opções e reduzir os gastos.

3. Investimento é prevenção
O primeiro pensamento quando as vendas começam a se desestabilizar é cortar e reduzir gastos, o que não está errado. Porém, nos momentos de crise os preços da indústria caem e, dependendo do seu negócio, pode ser a hora certa para investir em maquinários e softwares. Estamos falando de aquisições necessárias para otimização da sua atividade, que pode aumentar a produtividade e ajudar no faturamento em longo prazo.

4. Agilidade nas entregas
Essa dica vale para qualquer época. Quem realiza compras na internet está em busca de qualidade, preço e, claro, agilidade nas entregas. Mantenha um controle rigoroso do seu estoque para não correr o risco de vender um produto que esteja em falta. Além disso, defina um horário do dia para separar os produtos comprados e entregá-los ao Correios ou à transportadora. Não se esqueça de sempre atualizar o status do processo para que seu cliente possa acompanhar tudo pela internet.

5. Sua marca na rede
Lembre-se de não cortar verbas destinadas à comunicação e marketing. Sem divulgação as pessoas não conhecerão seus produtos e suas vantagens. Um dos pontos mais relevantes em tempos difíceis é captar e fidelizar clientes, já que com a economia retraída eles buscam as melhores condições possíveis. Hoje, com a internet, fica muito mais fácil gerar publicidade e atingir um número significativo de clientes em potencial através das mídias sociais, por exemplo. Lembre-se que a publicidade só traz resultados quando realizada de forma integrada e constante.

6. Dólar nas alturas
A alta do dólar representa um aumento significativo no preço dos produtos importados. Isso quer dizer que a procura por produtos feitos no Brasil cresce bastante. Os empresários precisam aproveitar a oportunidade para pesquisar os produtos mais comprados no exterior e que se encaixam no perfil do seu negócio e investir na venda desses artigos, porém produzidos no Brasil. Antes de investir, é preciso avaliar se será possível ofertar esses produtos em melhores condições do que os importados.

7. 80% OFF
A forma mais antiga de atrair compradores é fazer promoções e ofertas imperdíveis. Abuse no pague dois e leve três, cupons de desconto, sorteios, frete grátis. Mas não se esqueça de fazer com que as ofertas cheguem aos ouvidos da massa.

8. Parcelado, à vista ou no boleto
Muitos clientes são fisgados pelas boas condições de pagamento e, muitas vezes, preferem comprar um produto um pouco mais caro, mas que possa parcelar em muitas vezes. Neste caso uma empresa intermediadora de pagamentos pode ficar responsável por todo o trâmite burocrático do sistema. O empresário pode vender parcelado em até 12x no cartão de crédito e receber o valor de uma só vez, sem prejudicar seu fluxo de caixa. Além disso, o intermediador de pagamentos fica responsável pela segurança da transação e evita que você caia em um golpe.

Fonte: No Varejo

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