E TENDÊNCIAS PARA O VAREJO DE MODA CONTINUAR CRESCENDO.

Especialista da McKinsey lista três tendências para o varejo de moda redesenhar sua estratégia e conseguir crescer a partir de agora.

Apesar de a incerteza e a volatilidade ainda serem temas que rondam os executivos do setor de moda em todo o mundo, neste ano, o mercado global está otimista e deve voltar a crescer. É o que revela o estudo State of Fashion 2018, da McKinsey.

Na verdade, existem sinais de que este seja o começo de uma nova era. O Ocidente perderá o seu domínio nas vendas de modo que, pela primeira vez, mais da metade das vendas de roupas e calçados virá de fora da Europa e da América do Norte.

Enquanto o consumo de moda deve crescer entre 3,5% e 4,5% na média mundial em 2018, nos países emergentes da Ásia-Pacífico esse crescimento pode chegar a 7,5%, enquanto na América Latina espera-se um aumento de até 6%.

Quando perguntados sobre os temas “top of mind”, os executivos têm como principal preocupação descobrir como gerar novas receitas, e 60% deles vão apostar na integração de canais; 34% em CRM e programas de fidelização; e 26% em experiências dentro da loja.

Já na parte de redução de custos, a revisão da estrutura interna é prioritária para 18% dos executivos, enquanto eficiência de ponta a ponta é mencionada por 13% deles.

Em termos de tendências, antecipamos três grandes pontos:

1. Na economia global, a volatilidade será a nova constante. A globalização permanece contínua, com a ascensão dos chamados “asian trailblazers”. A região já domina os principais e-commerces mundiais.

2. Sob a óptica dos consumidores, a personalização e a curadoria dos influenciadores digitais ganham relevância. Seja no mercado de massa, seja no especializado ou premium, os consumidores estarão cada vez mais engajados nos diversos canais, e as lojas precisarão ter presença mobile mais do que nunca.

3. Do ponto de vista da cadeia de valor da indústria de vestuário, a principal novidade é que a Inteligência Artificial se torna realidade. Existe pressão intensa por inovação contínua e isso exige reação por parte das empresas, que podem se inspirar em “start up thinking” para reagir de maneira substancialmente mais dinâmica.

 

Por: Fernanda Hoefel – Portal no Varejo

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