As organizações estão cada dia mais atentas que somente redução dos custos e melhorias na produtividade não serão suficientes para satisfazer os stakeholders envolvidos na organização. Novas perspectivas de produzir crescimento de maneira sustentável, lucrativa e diferenciada são introduzidas cotidianamente na organização precisando apresentar aos consumidores propostas de valor de seus bens produzidos, aliados a sustentabilidade e serviços diferenciados que atendam as novas necessidades, esses serão fatores predominantes para ser reconhecido no mercado.
Zeithaml (1988): “valor percebido é a avaliação geral pelo consumidor da utilidade de um produto baseado em percepções do que é recebido e do que é dado” (p. 14). Fazer com que o consumidor perceba essa diferenciação fazendo com que seu produto se torne uma referência é uma das etapas que despende de grande atenção dentro da organização, pois avalia-se estrategicamente o conjunto como um todo. Buscando diferenciar-se dos concorrentes, transmitindo ao consumidor assimilações e sensações do produto fazendo-o fidelizar com o mesmo .
Estamos vivendo em uma perspectiva onde diversas variáveis externas afetam diretamente as organizações, tais como competição entre as empresas, globalização, demanda e mercado, regras governamentais e outros, forçando as organizações criarem alternativas inovadoras para ser percebida no mercado. Para Oliveira (2005), os valores são o conjunto dos princípios e crenças que a organização carrega, fornecendo suporte para a tomada de decisões. Além de contemplarem uma grande interação com questões éticas e morais. Podendo se transformar em combustível para vantagem competitiva.
Alguns adjetivos estão conectados com o “valor”; a confiança, lealdade, serviço e transparência, esses, são complementos e extensão de seu significado. Em 1979, Niklas Luhmann publica Trust and Power, atentando ao fato de que a Confiança é um recurso fundamental nas sociedades contemporâneas. O consumidor necessita identificar esses adjetivos para alinhar uma sinergia entre suas escolhas, o valor de determinado bem ou produto, determinando para a empresa sua diferenciação.
Observa-se essa percepção de forma mais aguçada no início dessa década, embora sempre se tenha essa percepção pelo valor. Com o aumento da utilização de mídias sociais e demais meios de comunicação com extrema agilidade pela propagação das informações, auxiliam o consumidor na escolha do bem ou produto em questão, avaliando suas positividades e negativas de forma mais abrangente.
Porras e Collins (1998, p,2) agregam valor ao tema aplicando uma ótica que valoriza o desejo de uma empresa em ter uma visão clara e definida. Essa visão é percebida pelo consumidor, avaliando de forma diferida ou não a sua compra.
Importante é compreender dentro do DNA da empresa que a mesma necessita estar incessantemente alimentada com o desejo de transmitir a percepção do valor de seus bens, produtos e serviços aos consumidores, aproximando do mesmo para ser percebido.
Fonte: Administradores